Fazenda Boa Vista



Localizada nas proximidades do chamado córrego São Benedito, no que hoje é o caminho para a Mata do Paraíso, a Fazenda da Donana ou Fazenda Boa Vista pertence à família Martins Paiva. A sede da fazenda, demolida em 1960, construída em meados do século 19, foi erguida sobre uma pequena elevação, com a parte de trás acomodada sobre o terreno, usando-se pedra e madeira. A técnica de construção com pedras é utilizada há séculos no norte de Portugal, assim como a ideia de aproveitar a inclinação do terreno, indicando a origem portuguesa dos primeiros construtores - ver Fazendas do Sul de Minas Gerais (Iphan, 2010), de Cícero Ferraz Cruz. A água foi conduzida até as proximidades dos fundos da casa, uma herança dos mouros. A varanda é apoiada em esteios aparentes, com uma escada lateral de madeira. A construção é muito semelhante à da Fazenda do Deserto, o que não é surpresa, dados os laços de parentesco entre os proprietários, como veremos. A Fazenda dos Martins, tombada pelo IEPHA, em Brumadinho, é também muito semelhante à Fazenda Donana, com exceção da escadaria de pedra frontal. Para conhecermos a história dos proprietários e moradores dessa antiga fazenda, precisamos retroceder quase 200 anos. O proprietário que ergueu a casa da fazenda, Veriadiano Martins Paiva foi bisneto de Manoel Martins Paiva, natural do Porto, cidade a noroeste de Portugal, veio para o Brasil, no século 18.

Ocupação do Paraíso: 198 anos

A ocupação do Paraíso começou em 1818, quando o então governador-geral da Capitania de Minas Gerais, Dom Manuel de Portugal e Castro, aceitou uma solicitação de sesmaria do padre Maximiniano José da Silva e Castro (1789-?) (Arquivo Público Mineiro,APM, caixa 102, doc. 079: 1817).

Nessa sesmaria, Dona Antônia Maria Angélica da Silva e Castro (1779-1855?), uma parente próxima (mãe?, irmã?) do padre Maximiniano José, construiria sua fazenda. Dado o número de escravos (22), ela foi uma grande fazendeira (APM, Mapas de População, pac. 26, caixa 2, p. 22: 1831). Com ela viviam quatro filhos, Manoel da Silva e Castro (1810-?), Antônio Policarpo da Silva e Castro (1812-?), Cyriaco Severiano da Silva e Castro (1816-?) e Maria da Silva e Castro (1818-?). A filha mais velha, Anna Innocência da Silva e Castro (1809-?), não vivia com a mãe; ela era casada com Manoel Pereira de Mello (1801-?); o casal tinham 2 filhas, Maria e Gabriela. Anna e Manoel aparentemente não tinham muitas posses, pois contavam apenas com um escravo. Antônio Policarpo casou com Maria Cypriana de Jesus; o casal teve ao menos uma filha, nascida em 1848 (Paróquia de Santa Rita de Cássia, Livro de Batismo 2A, p. 99: 1848).O nome da fazenda de D. Antônia era Fazenda Paraíso.

Langsdorff e a Fazenda Paraíso

Georg Heinrich von Langsdorff -.Por Hércules Florence (1804 - 1879) - Wikipedia
Georg Heinrich von Langsdorff -.Por Hércules Florence (1804 - 1879) - Wikipedia

Georg Heinrich von Langsdorff (1774-1852) foi um médico, naturalista e diplomata russo de origem alemã. Entre 1822 e 1829, Langsdorff esteve no Brasil; em 1824, ele percorreu Minas Gerais. Durante a expedição, o naturalista e sua equipe coletaram plantas e animais que depois seriam enviados para estudo na Rússia. Ele tinha um diário, no qual registrava suas observações; ao final da expedição, o diário ocupava 1.388 páginas. O diário ficou desaparecido durante muitos anos, tendo sido redescoberto em 1930. Todavia, uma tradução para o português só foi publicada em 1997.
Langsdorff esteve em Viçosa (na época, Santa Rita do Turvo) e, em um trecho do diário, ele relata sua passagem pela Fazenda Paraíso. (D. Antônia, na época, estava com 45 anos.) Ele partiu de São João do Presídio (Visconde do Rio Branco), tendo percorrido cerca de 12 km (2,5 léguas):

"Nosso Destino: Santa Rita. Disseram-me que seriam 2 léguas, mas são boas 2 léguas e meia Partimos às 9h e alcançamos a capela de Santa Rita à 1 h da tarde. Inicialmente o caminho segue morro abaixo até a Fazenda João Geraldo; depois passa por floresta virgem e por caminhos ondulantes até o Paraíso, fazenda da D. Antônia, onde vimos algumas bananeiras e um vale que se abria para vários lados. Deixamos a fazenda a nossa esquerda e pegamos um bom caminho na encosta de um monte. A partir daí, um excelente caminho levou-nos a Santa Rita, localizada num vale plano. (...).
Pouco antes da capela de Santa Rita, passamos por um belo engenho - Engenho Santa Rita - bem conservado, ao lado de várias casas. O conjunto tem aparência de aldeia; as casas são práticas e bem conservadas. Junto à capela de Santa Rita, existem poucas casas e duas vendas. (...)
"

Dona Antônia viria a falecer por volta de 1855. Parte de suas terras, em um local onde corria um córrego conhecido como São Benedito, foi partilhado por dois irmãos, Ana Inocência da Silva e Castro e Antônio Policarpo da Silva e Castro (APM, Registro Paroquial n. 231, Reg. 2647, RP 41, folhas 18 e 20, termos 85 e 22: 1855.). Para alguns dos moradores mais antigos do Paraíso, o córrego em questão seria o da estrada da Mata do Paraíso.

A Fazenda Paraíso foi vendida pelo Padre Maximiniano José para Anna Rita de Oliveira.

Transcrição do termo de posse de terra de Anna Rita de Oliveira (APM, Registro Paroquial n. 231, Reg. 2647, RP 41, folha 19, termo 88: 1856):
"Anna Rita de Oliveira moradora neste distrito da freguesia de Santa Rita do Turvo município da vila de Ubá possuo uma fazenda de cultura no lugar denominado Paraíso que houve por compra do Padre Maximiano José da Silva e Castro e divide por um lado com Francisco José Gomes, por outro com Donna Anna Innocencia, por outro com Manoel Marpado, por outro com Antônio Lopes de Jesus e por outro com Eleuthério José Romeiro. Santa Rita do Turvo 11 de março de 1856. Arrogo de minha mãe Anna Rita de Oliveira = Veridiano Ubaldo Martins Paiva."

Nhanhá do Paraíso

Quem foi Anna Rita de Oliveira?
Segundo Alexandre Alencar, em seu livro Fatos e vultos de Viçosa (1959), ela teria sido uma rica fazendeira solteirona, muito querida, apelidada de Nhanhá ou Nhanhã do Paraíso. Escreveu Alencar (1959, p. 46-48; grafia original):

Local onde existiu a Fazenda Paraíso, hoje Sítio do Joaquim Cardoso, um dos descendentes de Anna Rita. Foto: M. Eiterer.
Local onde existiu a Fazenda Paraíso, hoje Sítio do Joaquim Cardoso, um dos descendentes de Anna Rita. Foto: M. Eiterer.

"Dificilmente se encontrará viçosense que desconheça a Rua Nova (...). Fora constituído pela munificência de uma ilustre senhora, proprietária da Fazenda Paraíso, extensa e próspera no Império. (...) Nhanhã do Paraíso - como então era conhecida de todos D. Anna Rita de Oliveira (...).
A generosidade, apanágio do coração de Nhanhã do Paraíso. Procurou, porém, remédio para a vida desajustada que, com o advento da liberdade, iriam levar, por certo, os cativos seus. Doou-lhes um trato de terra (...).
Há quem diga que em seu sangue corria sangue fidalgo. Assevéra-se, também, quem descendia de um dos mártires da Inconfidência Mineira. (...)
Vastíssima era a séde de sua fazenda, demolida, posteriormente ao seu passatempo e substituída, por outra menor. (...)
"

Segundo o autor, ela não teria deixado herdeiros. Todavia, durante a pesquisa para este artigo, encontramos documentos que conflitam com essa interpretação. A generosidade de Anna Rita pode ter outra origem.

Ainda criança, ela foi abandonada na porta da casa do Padre Manoel Silvério Teixeira Gouveia, tendo sido criada por ele, em Piranga. Em 1807, casou-se com Ubaldo Martins Paiva (1777-?), filho do Capitão Ubaldo Martins Paiva (1754-1830) e de Dona Bernarda Faustina Moreira (?-1826) (Curia de Mariana, armário 51, pasta 12780, processo n. 127798: 1807). O casal teve ao menos dois filhos, Veridiano Ubaldo Martins Paiva (1815-1891) e Silvério Martins Paiva.

O Capitão Ubaldo, sogro de Anna Rita, era filho de Manoel Martins Paiva (1708-1796) e Thereza Maria da Silveira (1732- 1807), um casal rico e culto. Dos dez filhos do casal, ele foi o que alcançou o maior prestígio social. Tendo falecido em 1830, deixando de herança uma grande soma em dinheiro, três fazendas e outros bens. Além de Ubaldo, o casal teve uma filha, Emerenciana Antônia de Paiva, tendo ainda, ao que parece, adotado um menino de nome Silvério Martins Paiva.Este último casou com Anna Paiva Lanna; o casal teve ao menos uma filha, Francisca de Paiva Lana. A família de Silvério era proprietária da Fazenda do Paiol.

Emerenciana Antônia de Paiva casou com o alferes Francisco da Silva Araújo, em Piranga. O casal teve sete filhos, tendo o primogênito recebido o nome do pai - vamos aqui chamá-lo de Francisco da Silva Araújo Júnior, para diferenciá-lo do pai. Emerenciana morreu em decorrência do parto de uma filha que viria receber o nome da mãe.

O alferes Francisco da Silva Araújo era filho de Manoel da Silva Araújo e Quitéria do Espirito Santo. Além de Francisco, o casal teve outros 9 filhos. Parte da família foi viver em Nossa Senhora de Oliveira, onde são hoje lembrados como os colonizadores do município.

Laços de Família


Fazenda São Benedito, onde teria vivido e morrido Francisco da Silva Araújo, neto de Emerenciana Antônia de Paiva, sobrinho-neto de Anna Rita de Oliveira. Foto: M. Eiterer.
Fazenda São Benedito, onde teria vivido e morrido Francisco da Silva Araújo, neto de Emerenciana Antônia de Paiva, sobrinho-neto de Anna Rita de Oliveira. Foto: M. Eiterer.

Francisco da Silva Araújo Júnior casou duas vezes: primeiro, com Maria Rita da Piedade (1781 -?) e, em seguida, com Luiza Rosa da Silva. Em ambos os casos, ele e a família viveram em Viçosa, em um local conhecido como São Benedito. Teve quatro filhos com Maria Rita: Clementina Rosa da Silva (? - ?), Francisca da Silva (? - ?), João da Silva (? - ?) e José da Silva Araújo (1825 -?). E teve ao menos uma filha com Luiza Rosa, Evangelina Maria da Silva, que faleceu aos 8 anos, na Fazenda do Paiol, em 1891. Francisco viria a falecer em São Benedito, dois meses antes da morte de Evangelina, conforme indicam os respectivos atestados de óbitos, encontrados no Arquivo da Paróquia de Santa Rita.

Atestado de óbito de Francisco da Silva Araújo, Arquivo da Paróquia de Santa Rita, Livro 2, folha 55, termo 58:1891 - Viçosa:

" Aos 6 dias do mês setembro de 1891, às 7 horas da tarde, do dia 5 do corrente mês, faleceu de morte natural no lugar denominado São Benedito, Francisco da Silva Araújo Júnior, lavrador, casado, natural de Piranga, filho legítimo de Francisco da Silva Araújo e Emerenciana Antônia de Paiva, sepultado no cemitério da Fábrica, dessa freguesia e para constar mandei lavrar este assento que assino."

Atestado de óbito de Evangelina Maria da Silva, Arquivo da Paróquia de Santa Rita, livro 2 , folha 53, termo 51: 1891 - Viçosa:

" Aos 5 dias do mês de novembro de mil oitocentos e noventa e um às 9 horas da noite, do dia 4 do corrente mês, faleceu de morte natural, no lugar denominado Paiol, desta freguesia, uma criança de nome, Evangelina Maria da Silva, filha legítima de Francisco da Silva Araújo e Luiza Rosa da Silva, sepultada no cemitério da fábrica, desta freguesia. E para constar mandei lavrar este assento que assino."

O filho de Anna Rita

Veridiano saiu de Piranga e veio para Viçosa (Santa Rita do Turvo), onde se casou com Clementina Rosa da Silva, filha de Francisco da Silva Araújo e Maria Rita da Piedade. O casal teve oito (8) filhos : Maria Claudina de Paiva, Antônio Ubaldo Martins Paiva, Maria José de Paiva, Francisco Ubaldo Martins Paiva, Rita Rosa de Jesus, Rafael Martins Paiva, Mário Martins Paiva e Thereza Maria de Jesus.

Veridiano pode ter recebido terras do sogro ou da mãe, não sabemos ao certo. Também não sabemos ao certo se ele ou a mãe veio primeiro para Viçosa, ou se eles vieram juntos. Sua fazenda, chamada Boa Vista, ficava entre a fazenda da mãe e a de Francisco da Silva Araújo, seu primo e sogro.

A dúvida é a seguinte: a Fazenda Boa Vista e a Fazenda Donana seriam a mesma fazenda? Quando Dona Anna Inocência era a proprietária, a fazenda pode ter ficado conhecida como Fazenda da Donana, tendo recebido o nome Boa Vista depois de adquirida por Veridiano. Dona Anna parece não ter tido muitas posses para tocar uma fazenda. Fomos conhecer o local, levados por descendentes de Veridiano, onde ficava a sede da fazenda. Os descendentes acham que se tratava de uma única e mesma fazenda. Entre 1856 e 1860, a família Martins Paiva teria adquirido a fazenda dos Silva e Castro.Em 1860, Maria José, filha de Veridiano, contraiu núpcias com Francisco Soares Cardoso, filho de Joaquim Cardoso Dias e Thereza Maria de Jesus, de Oliveiras (Campo das Vertentes) e já falecidos na época do casamento. Dessa união nasceu José Cardoso da Silva.

Transcrição da Certidão de Casamento de Maria José de Paiva e Francisco Soares Cardoso, Paróquia de Santa Rita, Livro nº 2, página 87: 1860 - Viçosa:

"Aos seis de maio do corrente ano, 1860, contraíram matrimonio em minha presença e segundo o (...), Francisco Soares Cardoso e Maria José de Paiva, ele filho legítimo de Joaquim Cardoso Dias e Thereza Maria de Jesus, (...) (já falecidos) nascido e batizado na freguesia de Oliveira e aqui residente, ela filha legítima de Veridiano Ubaldo Martins Paiva e Clementina Rosa da Silva, nascida e batizada (...) nesta freguesia. Foram testemunhas do ato: Tristão Gonçalves Guimarães e José da Silva Araújo. E para constar mandei fazer este assento que assino."

Francisco casaria com Rita Córnelia da Silva, no dia 25 de abril de 1882.

Transcrição da certidão de casamento de Francisco Ubaldo Martins Paiva e Rita Cornélia da Silva, Paroquia de Santa Rita de Cássia, Livro de Casamentos, Livro 2, Pg.63: 1882.

'Aos 25 de abri de 1882, (...), recebi em matrimônio depois da dispensa de (..) e consanguinidade, Francisco Ubaldo Martins Paiva e Rita Cornélia da Silva, foram testemunhas José Ferreira da Silva e José da Silva Araújo.'

Francisco e Rita teriam filhos Antônio Ubaldo Martins Paiva e Francisco Ubaldo Martins Paiva, entre outros filhos.

A filha Maria Claudina casou-se, na Fazenda Donana, com Antônio Bernardo Cardoso, filho de Bernardo Martins Cardoso e Rita Ernestina Duarte, no dia 16 de abril de 1890.

Transcrição da certidão de casamento de Maria Claudina de Paiva e Antônio Bernardo Cardoso, Livro de casamentos, Paroquia de Santa Rita, livro, folha 1890:

"Aos dezesseis de abril de 1890, (...) digo, na fazenda denominada Donana, de propriedade (...), contraíram matrimonio em minha fazenda e (...), Antônio Bernardo Cardoso e Maria Claudina de Paiva, ele filho legitimo de Bernardo Martins Cardoso e Rita Ernestina Duarte, nascido e batizado na freguesia de São João do Barroso, onde é residente, ela filha legítima de Veridiano Ubaldo Martins Paiva e Clementina Rosa de Oliveira, nascida e batizada nesta freguesia (..) onde é residente. Foram dispensados pelo impedimento de afinidade(...) em 3[ grau lateral igual. Foram testemunhas do ato=José da Silva Araújo e Lino Lopes Rosado. E para constar lavro o presente e mandei fazer o presente assento que assino."

Veridiano morreu alguns meses após o casamento da filha, na Fazenda Boa Vista (São Benedito), no dia 2 de julho de 1890, aos 75 anos.

Transcrição do Livro de óbitos, Paroquia de Santa Rita de Cássia, Livro 2, folha 35, termo 44: 1890.

'Aos 2 dias do mês de julho de 1890, às 8h da manhã, do dia 1 do corrente mês, faleceu de morte natural, no lugar denominado Boa Vista, dessa freguesia, Veridiano Ubaldo Martins Paiva, de 75 anos de idade, casado, lavrador, natural de Manjaléguas, freguesia de Piranga, residente nesta.'

José Cardoso da Silva, filho de Maria José de Paiva e Francisco Soares Cardoso, casou-se com Maria da Conceição, filha de Francisco Ubaldo Martins Paiva e Rita Cornélia da Silva, em 25/11/1916 (Paróquia de Santa Rita de Cássia, Livro de Casamento, Livro 8, p. 206: 1916). Da união entre Maria José e Francisco Soares Cardoso surgiria a Fazenda Deserto, provavelmente, nas terras que pertenceram a Anna Rita, avó de Maria José.


Thereza Maria de Jesus casou-se com Lino Rosado.

Rita Rosa de Jesus foi casada com Antonio Fialho de Rezende e faleceu em 30/01/1923 aos 57 anos e deixou 7 filhos.

Maria da Conceição Martins Paiva, filha de Francisco Ubaldo Martins Paiva e Rita Cornélia da Silva, esposa de José Cardoso da Silva. Acervo pessoal da família Cardoso.
Maria da Conceição Martins Paiva, filha de Francisco Ubaldo Martins Paiva e Rita Cornélia da Silva, esposa de José Cardoso da Silva. Acervo pessoal da família Cardoso.

Os Lopes Rosado e os Ferreira da Silva

Emerenciana Antônia de Paiva, filha de Joaquim Alves Ladeira e Francisca Antônia de Paiva. Foto: Acervo da famiília Ferreira da Silva
Emerenciana Antônia de Paiva, filha de Joaquim Alves Ladeira e Francisca Antônia de Paiva. Foto: Acervo da famiília Ferreira da Silva

Francisco Ferreira da Silva (1865-?) casou com Emerenciana Antônia de Paiva, filha de Joaquim Alves Ladeira e de Francisca Antônia de Paiva. Vicente Ferreira da Silva foi um dos filhos do casal, nascido em 1906. 

Um dos filhos de Sebastião Ferreira da Silva, o José Raimundo Ferreira da Silva (Duca Ferreira) viria a se casar com Francisca da Silva Araújo, filha de José da Silva Araújo, neta de Francisco da Silva Araújo.
Os filhos de Francisco Ubaldo e Rita, Antônio Ubaldo Martins Paiva e José Ubaldo Martins Paiva se casariam com Amélia Rosa Rosado e Emerenciana Helena Rosado, respectivamente, filhas de Lino Lopes Rosado e Thereza Maria de Jesus.
José Ubaldo e Emerenciana eram os pais de Tereza Martins Paiva, esposa de Vicente Ferreira da Silva. Vicente e Tereza se casaram, na  Fazenda Donana ou Boa Visita, em 15/6/1932, fazenda que foi construída pelo bisavó de Tereza, o filho de Anna Rita de Oliveira, a Nhanhá do Paraíso.


Teresa Martins Paiva e Vicente Ferreira. Foto: acervo pessoal da família Ferreira da Silva
Teresa Martins Paiva e Vicente Ferreira. Foto: acervo pessoal da família Ferreira da Silva
Família de Emerenciana Helena Rosa e José Ubaldo Martins Paiva. Foto: Acervo da família Martins Paiva.
Família de Emerenciana Helena Rosa e José Ubaldo Martins Paiva. Foto: Acervo da família Martins Paiva.
Agradecimentos

A Paróquia de Santa Rita de Cássia, especialmente a Eliane José Ferrão. A Curia de Mariana, a Henrique Cruz Neto e especialmente a Maria da Conceição da Silva e a toda família Ferreira da Silva e Martins Paiva que nos recebeu e atendeu com muito carinho.


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